terça-feira, 20 de julho de 2010

Cartas da morte...

Pequenos dedos, circulo ao meu redor, seu olhos estarão aqui quando eu estiver só. Pequena sorria pela última vez...

Tudo começou há algumas semanas, é? Oh não desculpe. Talvez há alguns anos, quem sabe. Mas artisticamente eu nasci há algumas semanas.

Semanas atrás alguns dos meu resto foram encontrados; Erro meu convenhamos. Os restos e Lucy nunca serão esquecidos...

Sobre isso que devemos, sabe... falar. Seu último suspiro coagulado, suas mões tremulas a cada corte, seus gritos ao pulsar da penetração forçada, seus chamados não atendido de seus pais e toda a diversão que uma criança de cinco anos pode lhe proporcionar!

Te amo papai...
Obrigado por me deixar morrer!

Com amor... Mariachi

Conto infantil...

São pequenas coisas, doce é o luar que se expira, de tantos eu desejaria provar, apenas mais um...

Nesse marasmo ao qual chamo de lar, eu apenas diria uma vez mais... Me deixe sozinho. Por que ousaste me tocar?

No meu silêncio eu lhe proponho, um acordo sem valor, apenas entre mim e você, selados nessa ruína sem fim...

Nesta utópica realidade á qual nos prendemos, sem sentido vago em vão. Por que ousaste me tocar?

Roubaste tudo o que mais desejo, com cicatrizes eu pereço aqui; Eu deveria chama-lo de pai?

sábado, 10 de julho de 2010

Como um Deus...

Orei irmãos! disse ele com voz juvenil...

- Agora eu vejo nos seus rostos, o sentimento de perda, da fé, do nosso senhor. Há muito tempo atrás eu era assim, inferior como vocês; Mas como nem o tinhoso tem poder sobre a superação humana, ele nunca poderia me negar o poder divino, com essa pequena bênção eu me ajoelho á vocês...
Apenas o que quero é uma pequena demonstração de fé que deverão levar á todos para fortalecer nosso exercito da fé, sim, fé, por que apenas ela poderá nos salvar!


Ele se retira sobre centenas de aplausos, hoje foi um bom dia de colheita pensa ele sem olhar para trás. Alguns fieis tentam conversar sobre suas vidas fúteis
e sem sentido, sobre um Deus sem valor".

Desde joven fez tudo para conseguir um terço do respeito que tem hoje, ironicamente conseguiu quando usufrui da coisa que ele mais detestava, a religião; De todas escolheu a que mais lhe daria bons frutos, em nome do senhor fez seu nome, considerado praticamente uma divindade, ele pode comprar e vender qualquer coisa, não importa o preço, mas não consegue encarar sua legião de escravos...

Dessas safra de seres inferiores ele extrai dinheiro, sexo e fama. Tudo o que desejou e mais... Tudo sobre o aval de um Deus; Como é fácil, pensa, mas qual a razão?

Agora que consegui tudo... Ás vezes gostaria de prende-los aqui e por fogo em tudo ao invés de aturar mais uma noite de sorrisos desdentados, ficar só fudendo suas filhas e filhos! É isso que um Deus deseja...

Ele se recolhe no quarto vermelho ao lado da paroquia, antes de se deitar ordena que tragam mais alguma "fiel" e toma sua dose diária de heroína, pensa melhor e pede um garoto. Se despe do manto ao qual se humilha todos os dias; e olha sua genitalia no espelho... A porta se abre, um garoto de seus 12 anos é jogado, amordaçado e chorando. Ele sorri e pensa antes de tudo apagar: Como é bom ser um Deus.