quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Meu "EU" descrito porcamante por mim mesmo

Existem vários tipos de “Andrés” dentro de mim, não exatamente uma pessoa dentro de mim, mas sim personalidades. Uma mais interessante que a outra por sinal e ás vezes não. Bem, eu queria ser uma pessoa mais direta e menos confusa, preto e branco sem esses tons de cinza que sugam minha sanidade, mas fazer o que!

Tem o intelectual que adora banca o sabichão sobre qualquer coisa, muitas vezes inventando fatos; O mal-humorado que qualquer coisinha besta incomoda, onde todas as pessoas parecem ser tão idiotas, ondo tudo dá errado e parece conspirar contra; O tímido que foge das atenções de todos, não por que se acha superior nem nada, mas sim por que acha que ninguém devia perder tempo pensando nele, sabe... Ele não é nada demais e tem pessoas mais interessantes no mundo; Há o esnobe que acha que é superior a todos, os que não entendem não vê sua grandeza nesse mundo, mesmo com pouco espaço de vez em quando ele aparece para assombrar a minha cabeça; O neutro que prefere não se envolver e ficar na sua, procura paz de espirito na conveniência e no conforto: “ás pessoas e o mundo são assim por que tentar muda-lo?” Esse é seu lema; O intolerante que não entende por que tanta injustiça nesse mundo, não entende por que teimam em errar se o certo é tão obvio, que não entende por que tanta hipocrisia de não querer se envolver e ficar preso no seu mundinho; O hipócrita, aquele que adora quebrar ás palavras o que os “outros” disseram, não vendo que isso vai cobrar o preço com passar do tempo; O depressivo que não vê esperança em nada; O paranoico que teme por tudo e por todos; O cínico onde o maior prazer é ser mau e desnecessário com suas piadas e comentários de mau-gosto; O criativo que aparece em músicas textos e desenhos maus feitos; O fresco que adora designe de interiores e programas de moda & comportamento; O histórico que fica os sábados entediantes grudado no history channel; O infantil que adora desenhos e coisas nostálgicas da infância; Há o nojento, que é bom não comentar... Deixe a sua imaginação fluir; O educado, que esfrega seu sorriso na sua frente, mas nem sempre é o que aparenta; O feliz que por alguma razão se sente bem, mas teme se sentir mal, por que tem a neura que nada fica bom por muito tempo; O profissional que é teimoso em seguir regras sem exceções; O romântico que não sabe se expressar e vive escondido por que tem medo de se mostrar e bancar o babaca; O desastrado sexual que não sabe o que faz, mas finge bem; O social que tenta ficar de boa com todo mundo, mas na real não se importa e sim com alguns poucos que conta nos dedos; O falso que finge não se importar com nada, por que sabe que isso afeta mais ás pessoas, mas quem sofre no final é ele; E finalmente (eu acho) temos o que sofre de remorso por todos eles, pelas decisões, ações ou não ações, ele tem bastante espaço em mim, mas estou tentando me livrar dele, certos hábitos são difíceis de perder.