segunda-feira, 28 de abril de 2014

ALulas [2014]



"No Coins"
Come on people everybody is away
Little sunshine shines me through days
You don't want to but you can see her tonight
She's so happy and makes me feel alright

There is no one around today
There are no coins on the way
If she's found safe
There is no fun on the way

Comom people I'm Going insane
Gloomy sunday, I'm lost in the haze
I don't want it but gotta to see her tonight
So strange but we'll be alright

"Empty Fields of Me"
I getting tired of this
Help me to resist
I can't feel a thing
I barely can’t think

Oh no I can't fight tonight
This time love bites hard

You can't exist
Without my loveless twist
Less I give more you take
Empty fields of me

"Edipo's Complex"
Everybody should knows
you can see her through the mirror
And everyone just says
You're only children don't see it!

Why it's gonna wrong
We're turning them can see
That means decay
Our story has no glory

I'll be your father
You'll be my mother


Even you can't run
Any decision is a broken reason

I'll be your father
You'll be my mother

"Jesus, the Uke Player from Hell"
Jesus lies on cartoon's ties
Playing a lovely lullaby
Dizzy and stoned while he sings
Dry blood over the strings

Tease times over my way
Cover your mind as they say
Wish more, ashes of the lies
Live for a selfish sky

Learning, learning everything
Burning, burning holy ground
Playing n' sing, amazing the crowd
The church is melting, sun spins

"Evil Dancers"
Evil dancers take me away
I have a feeling never betray
They got answers under their mind
Such a feeling never dies!

She said take it away
Love is not for fakes

Depressive singers blued me all day
I lost my feeling I'll betray
My answers lies behind their eyes
I steal them till they die

"Vegan's Ballad"
Dancin' their song
Singing along
Bring your friends
To the party of mess

This can't be suddenly
Feed me and leave
Hard cuisine

They will judge
fork in their hands
chewing the leaves
Murders of trees

"Blackness"
I'm an ancient sign
Let me rise again
I can't hide my pride
Hopeless I pretend

I wonder the reason why
I'm so blind my friend
Speak to me oh wait
I can't hear my friend

Blackness live through me today
I lost again, I can't see your face

"You're So Realized"
Don't blame yourself
by your future hell
You're so realized

Have no much to say
Stepping on her grave
You're so realized

Every little girl
Playing her show
You're so realized

Lost in her dream
another life scheme
You're so realized

I have no chance to win
down on my knees
You're so realized

Theres no way to go
Leave it alone
You're so realized

"Signal & Noise"
Soon can you see it
a place to believe in
Sometimes I can see a thing
May you can reach her
By her believing
May I can live through it?

Summer can't heat you
Winter comes to please you
Sometimes I can see your face
You need something
Something to reach you
Sometimes a thing is everything

All Songs & Lyrics by ALulas

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Eu sou um compositor ou compulsivo?

Minhas músicas surgiram de forma gradual, muita delas no inicio mera copias dos meus ídolos, pedaços de acordes e tentativas de produzir algum som. Sendo um músico medíocre, nunca consegui tocar uma música inteira, sendo assim juntei minha arrogância e comecei fazer minhas músicas, se errasse ninguém se importaria mesmo... Mas mesmo assim, inicialmente só conseguia fazer o som, letras era algo difícil para mim, de certa forma tinha que se abrir bem mais do que apenas juntar duas notas e encharca em distorção. Minha adolescência sempre foi caótica e solitária, minha vida adulta não mudou muito, mas de vez em quando tenho meus momentos de luz. De qualquer forma música foi à válvula de escape que me manteve longe de uma navalha, além do meu orgulho. 
Conforme cresci notei que todos meus professores eram músicos frustrados, era muito depressivo (até para mim) e como Alan Moore já disse: “se eu não posso ganhar o jogo, não tenho por que competir”. Sendo assim desiste de professores (aprende muito pouco mesmo e sempre defende a tese que depois de se aprender afinar o instrumento e conhecer seus acordes o resto vem gradualmente) e de ser um músico.  Em vez disso comecei a desenvolver o que seria gravar minhas próprias musicas em mini-fitas cassetes (um presente da minha mãe) e fazer tablaturas num caderno (nada muito requintado). Então em plena idade de 18 anos, acumulava um total de 50 instrumentais, algumas boas que sobreviveram e outras que desapareceram, mas mesmo assim ainda faltava alguma coisa. Apenas tocar não era mais relevante, eu precisava me expor mais e principalmente expressar coisas que eu nem sabia que existia. Quando comecei a usar computador (eu relutei bastante em me atualizar, não sei bem porque) tomei coragem de usar programas e comprar um microfone vagabundo (Shire, imitação Paraguai do Shure). Eu tinha tanta vergonha das minhas músicas que botava a distorção no 1.000 e deixava meu vocal bem baixo, mas como eu estava na onda do rock alternativo o barulho de certa forma me dava segurança, ponto importante que nessa época eu joguei fora todas minhas composições  pré-18 anos fora , principalmente ás letras, lembravam uma época de paixonites adolescente que preferia esquecer. Como não conseguia fazer letras decentes me aprofundei na natureza de instrumentais e onomatopeias cantadas (existe isso?), algumas renderam canções tardias, mas grande maioria tinha aquela neblina de distorção e falta de direcionamento.
Num lance de brincadeira surgiu o “The Bear & The Military Men” entre a minha recém-admiração por canções folk. Inicialmente eu conseguia escrever letras, mas não eram completas e muita vezes apenas rascunhos incompletos. Em uma noite, mal dormida, me acordei ás 3 da manhã e digitei alguma coisa no meu celular, depois de algumas semanas eu acabei lendo a palavra e pondo no minha lista de prováveis nomes do projeto (o nome original não animava muito), das 10 o nome “ALulas” se destacou. Uma penca de pessoas me pergunta o que significa? Realmente não sei, acho que foi por isso que escolhemos esse entre os 10. O “AL” começou timidamente, com uma letra do Victor sobre uma piada interna dos nossos jogos de basquete e no cantor folk Cat Stevens. Tem um momento no show dele de 78 (eu acho) que ele fala: O que é esse grande sorvete no céu? Desse negocio eu adicionei o marshmallow e eventos apocalípticos numa viagem típica da nossa amizade de quase uma década. Assim nasceu o nosso “hit”, The Great marshmallow in the Sky, que no final nem teve nada a ver com a ideia original, mas de longe é uma que todo mundo gosta (não entendo bem porque).  Mas depois dessa, o interesse do Victor caiu e o AL ficou um tempo quieto, eu como esse doente que vive compondo fiquei no meu minúsculo quarto compondo esboços como “Happy Face”, “Dancing With The Grasshopper”, “To the Unknown” e assim por diante. Nos nossos jogos semanais eu mostrava ás demos e Victor voltou a se manifestar e lapidamos ás letras, que na real sempre foi a grande função dele no AL, ou seja, transforma minhas ideias e dar palavras certas ao que quero transmitir (o que nem sempre é fácil) e além do mais compomos algumas em parcerias. Querendo ou não o lance do humor lírico, não foi de proposito, mas nossa demência sempre nos puxava para esse lado, ironicamente ia mudar.

Assim feito tinha nove canções e mais algumas inacabadas, o primeiro disco ás gravações correram de boa, mas de certa forma meu parceiro de banda não tem o mesmo tesão que eu de “produzir” um pouco mais ás músicas, sabe o básico adicionar alguns elementos e dobrar vocais. No Love Nipples, ele tinha bastante paciência, mas aos poucos isso ia mudar e de certa forma fez o disco ficar só com nove faixas, por que se continuássemos gravando talvez nós teríamos matado um ao outro, provavelmente por isso ele até hoje odeie “Dancing With The Grasshopper” porque não via moral nenhuma em fazer todas aquelas bizarrices além de cantar. Falando em cantar. Eu sei muito bem que no inicio o Victor mais dublava que cantava, mas nunca me incomodou na real, sentia algo original que se pa nas minhas antigas composições faltava e pela primeira vez comecei a expor mais meu trabalho, foi o AL e o compositor/compositor Diego Medina que me inspiraram a deixar meus álbuns disponíveis na internet, na verdade o Medina me inspirou mais e o AL me deu a coragem de ver um projeto meu audível.
Mesmo com a encheção de saco de ambos, novas canções brotaram no período de natal/verão, agora eu estava muito influenciado por Beatles e total devoção ás letras de John Lennon, de certa forma compondo melhor, não tão dependente da muleta autoral do Victor e compondo mais como dupla mesmo, aquele lance de se juntar e ter uma ideia geral da letra em si. Dessa vez não tínhamos muito norte no que fazíamos, um dos meus erros foi querer fazer um hibrido do AL e meus projetos particulares, o que rendeu algumas canções legais, mas que de certa forma se perderam nas camadas de som que eu queria por, chegamos ao ponto de quase termos um terceiro elemento na banda, o que não deu certo. O cara tocava muito, mas não cantava e ás ideias dele eram muito longe da nossa orbita (no fundo acho que nasci para ser um instrumentista solitário). Então aos poucos coisas pessoais degastaram o disco que conseguiu ser menos que o primeiro com apenas seis faixas, que mixei depois de uns quatro meses por que estava com tanta raiva com o fim do álbum e da dupla que desenvolvi um projeto solo na linha do AL.
O nome do projeto foi inspirado pela namorada de um amigo, para ser mais preciso um comentário dele sobre ela. Enquanto ela dedilhava um violão e praticamente sussurrava uma letra de alguma cantora neo-folk que ela tinha me mostrado (ao qual não me recordo), ele chegou e pediu para ela cantar mais alto, conforme o pedido negado disse “Sinfonia de sussurros”. Em inglês fica mais legal, Whisper Symphony e esse nome grudou na minha cabeça. Em janeiro eu dissolvi o AL, muito porque o Victor queria se dedicar cada vez mais a sua namorada (logo eu também estaria na mesma situação) e como eu não tinha paciência de esperar muito, achei melhor terminar enquanto ainda a gente podia ficar de boa, das trinta canções apenas seis foram gravadas e ficariam num limbo por alguns meses.
O “Whisper” tinha um nome, mas não inspiração para render alguma coisa boa, mas conforme me apaixonei por alguma garota elas começaram surgir, de longe o primeiro disco é reflexo do que eu sentia com o relacionamento. A animação inicial, sexo, compartilhar ideias, assumir algo como seu, o medo de perder, ódio das manias e claro o inicio do fim (mesmo que o relacionamento não tenha acabado e continue se mantendo numa linha ténue de amor e ódio adicionado a total falta de compromisso).
Durante esse tempo editei o segundo do AL, Songs About Something Ep, desse “Summer Love” se destacou, em parte por causa de ser um dos poucos vídeos bons que fiz na vida e outra porque a música é tão louca e cheia de símbolos que é difícil não grudar na cabeça. A melhor citação que ouvi foi de um amigo foi que ela tem acordes demoníacos e outra que não é tão memorável, mas foi um comentário de uma pessoa alheia de que essa era a música “dela”, não me lembro de termos composto ela para alguém, mas mesmo assim, é legal...
Esse foi o puxão de eu e Victor trabalharmos novamente em algumas canções, com a lição aprendida no “Songs”, nosso lance era eu gravar todo instrumental em casa, fazer ás letras com o Victor e gravar os vocais depois.  O esboço original das letras foi meu e de longe é ás canções mais mal-humoradas que escrevemos. Muitas falando do meu relacionamento cada vez mais caótico e no fato de cada vez mais eu acreditar que vivia em algo que não deveria estar, mas ao mesmo tempo não quero sair (vish). Musicalmente é um bom disco, onde eu voltei a nossa forma original. Além do tema básico tem um pouco de humor negro em algumas faixas, mas no geral é um disco liricamente pesado, não que ache que alguém se importe com ás letras além de nós (ou talvez só eu), mas é bem depressivo ver como eu me sentia, ao mesmo tempo é o mais redondo desde o primeiro, o que me deu certo orgulho. Dai em diante eu notei que o AL é mais uma entidade que de vez em quando surge e cospe algumas canções e parei de forçar a barra e deixar rolar.
Eu poderia falar do Whisper e Devitto’s Dead ao qual gravei muitas coisas nesses quatro anos, mas vou me focar no que aprende e como formatei meu estilo de compor. Primeiro e mais importante não se preocupar se é bom ou ruim, não importa apenas grave. Cansei de ver que algo era bom meses/anos depois de ter gravado; Segundo, nunca sature demais, ou seja, quanto mais breve melhor, hoje condenso minhas ideias no menor formato possível; Terceiro sempre grave para si, não que opiniões não sejam importante, mas foda-se sabe. Eu não almejo sucesso, reconhecimento ou toda aquela babaquice, apenas quero fazer algo que sinta que seja puro e não deva nada a ninguém. Eu sei que é piegas, mas é assim que eu penso. Quarto, se você ama o que faz, invista em equipamentos, nada muito caro: Um microfone decente, uma mesa de som e obviamente instrumentos podem servir para traduzir aquele som de sua cabeça em algo real; Quinto isso é mais do lance pessoal, mas cara você vai morrer, mas graças a mãe internet, deixe seu material na rede, vai que daqui a 100 anos você seja igual aqueles músicos obscuros que são descobertos e tem algumas centenas de fãs, você vai estar morto, mas mesmo assim, a esperança de sua arte ser reconhecida mesmo que tardiamente, eu gosto dessa ideia...
Voltando ao AL, bem depois de três anos nos fizemos quatro canções que saiu num ep/ensaio chamado PapperCut, hã foi triste notar como estávamos enferrujados e ao mesmo tempo nesse eu quis me dedicar a mais musicar ás ideias do Victor. “Eu particularmente gostei de “Making Love With Death” e ”Befere It Hurts”, mas do resto vish... tão sem sal e sem inspiração. Há antes dessas, havia um ensaio de duas canções bem legais, ”Sea Song” (que provavelmente ainda vai ser gravada) e “Beggining” que por algum motivo estão por aí em demos e anotações de cadernos. Falando nisso o AL é o meu projeto que mais tem demos, esboços e letras alheias, mas pouco material gravado. Então provavelmente eu caio morto e não tenha posto tudo na rede.

Mas pensando no presente, onde estou me dedicando ao mix do novo do AL, teve alguns percalços, para variar várias músicas descartadas (que se juntam a mais de 30 canções não gravadas), letras depressivas com humor negro e a adição de dois instrumentos novos, não apenas voz e violão, alias não tem violão. O pouco que eu ouvi eu gostei, mas como meu gosto sempre foi meio duvidoso não confiaria muito.

terça-feira, 15 de abril de 2014

UkeAttack - III [2014]



"Parasite"
Let's feel something else
Maybe you can help yourself
They breed from trees
They're part of me

Come on and see
parts of me
My long disgusting throne
May you can live
Positive dreams
I can cheat you along

Lives in my dream
every single scene
Pulling the strings
Being part of me

"Ahead"
Look at me I'm on my own
Can't hear my words are gone
Easily I can't stay
Face me a little less insane

Find yourself lonely
Keep yourself everyday
Heal yourself is up to you now
Keep yourself anyway

I can't see so ahead
But I believe I can stand
Sometimes I fall through the ages
At the end I rise again

"The Main Stage Clown"
Every single notion
Balance over oceans
Waves of conversation
Script of my creation

Hide yourself on words now
Cheat yourself, Laugh with the crowd
Hear yourself, the main stage clown
Be Yourself in your words now

They live under your domain
They do what you say
They don't have skills
Livin' in your creation

"Soneca"
I don't have a life, go away!
Under my disguise, I'll fade
Skip your lies, I'm own my way
I don't fantasize, I live today

Buy myself some lovers hate
Keeping my own decay

Sometimes I shouldn't play
It's ok? or another phase
Your single mind keep me insane
In other life may I stay

Dreaming
Cause you're dreaming
Dreaming

"Sharp Knife"
Sing my open hate
Love's all mistake
Make me suffocate
Drown on my rage

Lets have some faith
Need more than I take
Tie me on your lies
I need a sharp knife

"We Got News"
We got news
about you
whatever it says
only you'll have
Something goo
or mayber a chose
whatever it says
only you'll have

"Hear Me"
Hear me cause I have to speak
See is lose everything

I see everything


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