domingo, 29 de janeiro de 2017

Dead Rising 3 - Bom, mas...


O DR2 tinha areas pequenas, mas com muitas coisas pra fazer e no DR3 temos areas gigantes, mas que tudo é tao longe que não me anima ir até lá. Sem contar que tem bem menos vestimentas que os anteriores, ou que sejam interessantes e bizarras. Não é um jogo ruim, ao contrario tem bastante coisa legal. Mas peca por que o você faz é apenas matar hordas zumbis! Mas Dead Rising não é exatamente sobre isso? Sim, mas havia o elemente ala Dawn of the Dead, sabe matar zumbis de formas criativas ou apenas ficar patifando jogando golf usando os zumbis como alvo. Aqui a armas casuais sao bem minguadas, poucas lojas e quando aberta com bem menos variedades.

Faltou algo que mais me agradava na franquia, ou seja o humor negro com aquele tom colorido quase cartoon dos dois primeiros, é bom mas perdeu a essencia. Eu tive que por o Gamma no 10 pra me sentir no mundo de DR de novo.

A historia mantem o padrão Dead Rising, absurda e cheia de revira-voltas, mas não é tão foda quanto aos seus antecesores, mas poderia ser pior. Outra coisa que me fez gostar menos do jogo: O protagonista, mano cala a boca, que cara mala, tão bonzinho que dá nojo (que saudades do Frank e do Chuck!), sério, totalmente aquele personagem pra gurizada se identifica, mas que pra mim é argh...

A jogabilidade ta boa, só achei foda que não puseram um botão de comando pra chamar os sobreviventes, eu não uso headset, entao fez falta. Outra coisa que não curte foi o lance dos comando de golpes terem dois botões para cada nivel de força, achei uma mudança desnescessaria, o sistema antigo era melhor. Do resto ta bem superior mesmo. ás combo-weapons são bem sem graça, poucas memoraveis e algumas bem apelonas. o que facilita bastante pra upar o personagem e todos boss são muy faceis de vencer. Tipo na primeira jogatina terminei com level 42, seria impossivel no games anteriores!

Gráficos bons (mesmo com delay de renderização grotescos) e loadings minimos. Alguns bugs, mas nada que atrapalhe. Coisa pessima que tem em muitos jogos, por favor me deixem mudar a dublagem! Mas é tão surrealmente ruim em alguns momentos que ri pacas... então é bom e ruim ao mesmo tempo!

Bom jogo, só isso...

Estava re-lendo minha “resenha” do DR3 que fiz. E convenhamos, não esta digna da minha admiração pela franquia., então...

Dead Rising & eu

DR foi os primeiros jogos de todos consoles que tive no momento: DR2: Off The Records no Ps3, DR1 no Xbox 360 e DR3 no Xbox One. No Ps3 sofri muito com o jogo, por que tinha aquela mentalidade Resident Evil sabe, evitar confrontos e fugir. Como qualquer um que jogou DR sabe que isso beira ao suicídio, por se você não ganhar level, mesmo que sobreviva ás hordas vai ser severamente massacrado pelos psicopatas. E assim foi, tomei um pau dos zumbis e ainda era estuprado não literalmente pelos psicopatas. Peguei nojo, vende o game e fiquei um bom tempo longe.
Mas o charme da saga me pegou, um ano antes estava devorando filmes de zumbis, em sua grande maioria do Romero, cheguei até a ler o livro que saiu pela Darkside (sem querer fazer propaganda, mas se tiver a oportunidade, leia. é muito bom!). Então DR tinha esses elementos “Romerianos” que me agradavam. Mas eu achei difícil pra caramba, mas ao mesmo o masoquismo me obrigava a dar mais uma chance pra ele. Num desses briques resolvi investir no DR2, segundo que tinha lido jogar com o Chuck (protagonista para os leigos) era bem mais fácil do que jogar com o Frank, e é verdade, querendo ou não o Frank tem o carisma, mas na porrada o Chuck supera ele. Lá fui eu, no inicio foi complicado, mas conforme abandonei minha modo RE, fui melhorando e apreciando os momentos relax de um taco de baseball arrebenta os miolos de um zumba enquanto temos de trilha de fundo uma música ambiente de shopping, pode usar qualquer coisa como arma e ainda poder montar algumas combinações pro estrago ser maior. Vou ser sincero esse jogo matou muito meus estres no ano passado e ainda mata hoje em dia. Ele tem aquela vibe GTA, pode-se fazer o modo estória, ou apenas ficar viajando pelas áreas. O lance genial que DR tem, é que independente do você fizer, terá um final, mesmo que não se faça nada. Ok, chega de filosofar!

Dead Rising 3 acerta em muitas coisas, na real é bem divertido, mas falta algo, principalmente para quem jogou os anteriores vai notar.

HISTORIA

O roteiro tem a estrutura bem similar aos DRs antigos, ou seja: Clichês absurdos, revira-voltas e estrutura de filmes de zumbis dos anos 80/90. Alias foi da onde veio a inspiração, Madrugada dos Mortos é catalisador de toda ideia, DR1 chupo na cara dura o conceito, DR2 usou numa escala maior, mas ainda com o clima de “shopping”. Agora DR3 perde isso, com a onda da nova geração de mundo abertos gigantes, se passa numa cidade, o problema que isso matou a “intimidade” que tínhamos, nos DRs anteriores tínhamos áreas pequenas, mas com bastante coisas para se fazer, nesse novo temos uma cidade inteira, mas que tudo é tão longe que não da vontade de fazer. Sem contar que a falta de música ambiente e sim trilha com bandas, extingui a contradição de violência e “conforto” que tinha antes. Isso vem do clima do roteiro, que mante os alicerces (alias é franquia que em questão de estruturas, soube manter sempre do mesmo jeito), mas tudo tem um clima mais DARK, muito da influencia de jogos atuais, e isso queima a ideia de DEAD RISING, poder estar matando zumbis com ursinho de pelúcia, não pode se transmitir dessa forma. Isso se traduz na escuridão da cidade, se você jogar como eles querem, não parece DR e sim Silent Hill. Cinza e escuro demais, destrói a vibe que a franquia sempre teve. Pode se ajeitar deixando o gamma no máximo, mas não é a mesma coisa. Um dos lance mais legais é que sempre teve protagonistas com uma personalidade de presença. Frank é o babaca que só pensa em si e procura fama a qualquer custo, mas ao mesmo tempo tem uma canalhice tão palpável que não tem como não gostar do cara! Chuck é o pai de família que faz de tudo por sua filha independente dos meios. O elo entre eles é tão forte que faz o jogador fazer o melhor para salva-la. Nesse temos Nick, e... ele é um cara “bacana” que só quer melhor para todos, meio bobão e inocente demais. Ou seja, eu não poderia me importar menos. É o tipo de personagem que devia morrer no apocalipse zumbi e não ser o herói! Ele tão sem personalidade, parece uma pagina em branco e ainda por cima é adolescente! Nada pior que isso... Os psicopatas são bem nas coxas, com exceção do tarado da Sex Shop, nenhum deles realmente marca. Os antigos eram personagens tão estranhos e bizarros, enquanto esses são só “ok”.

JOGABILIDADE, Gráficos e dublagem/trilha

O combate é fluido e bem fácil de se pegar, se adaptou a estilo de combos que na real eu achei desnecessário. Onde se tinha um botão para dar os golpes: Pressiona: porrada leve, segura: porrada forte. Bem mais cômodo e intuitivo, mas como quiseram por um sistema mais “moderno”, pelos menos não tem quick time events! Mas infelizmente perdemos um comando que servia para dar ordens nos sobreviventes, mas nesse aqui não tem muita diferença! Ás combo-weapons são inúmeras, mas em sua grande maioria bem sem graça, com exceção de uma ou outra, provavelmente você só vai usar ás mesmas.
Os gráfico são bons, especialmente nas expressões faciais. Tem delay de renderização (mesmo com atualizações), mas nada que ofenda.

A dublagem é incrível de tão exagerada, os caras realmente incorporaram aquele clima oitentista, tem momentos hilários por causa disso. A trilha é fraca, nenhuma canção é memorável ou que fique na cabeça.

DIFICULDADE

Praticamente nula, até tem uma dificuldade no inicio, por que com o personagem em level baixo tem um pouco de desafio, mas assim que montamos nossa primeira combo-weapon, os PPs chovem, principalmente quando achamos o “marreta de Thor” (não deve ser esse o nome da arma, mas...). então temos muitas combo-weapons extremamente apelativas, um exemplo disso foi que terminei meu primeiro gameplay no overtime com level 42! Em DR2 eu terminei com final ruim e nem tinha chegado no level 24. Outra que os psicopatas são extremamente fáceis, podesse estar num nível baixo e mesmo assim matar a grande maioria sem dificuldades. Outro facilitador foi o gerenciamento de tempo e os sobreviventes, anteriormente o tempo era primordial, tínhamos que tomar decisões e era complicado salvar todos, sem contar que a IA não ajudava, agora eles praticamente salvam a si mesmo, não precisa nem acompanhar até a safe house, basta matar os zumbis em volta e eles vão sozinhos.

Mas mesmo assim, é foda e divertido. Pra mim tem um sabor agridoce, tipo eu sinto que é incompleto, mas pelo menos mantem o estilo da franquia, mesmo que tenha perdido um pouco daquele humor doentio que me fez me apaixonar pela série.

Silent Hill: Downpour - Depois do Shattered Memories é melhor SH feito por "ocidentais"


Qualquer fã de Silent Hill sabe que depois do The Room, a equipe japonesa se dispersou e a Konami repassou a franquia para produtores ocidentais. Sob o comando do "assassino da série", Tomm Hulett. O cara em si parecia ter boas intenções, mas a arrogancia dele é vista em qualquer entrevistas e nas más decissões que tomou. Mas convenhamos nem tudo foi tiro no pé. Shattered Memories foi um jogo que usou de um senso psicologico bem interessante (mesmo que limitado) contando uma narrativa que que caberia num bom filme de terror psicologico estilo Jacob's Ladder. E mesmos com jogo fracos, temos que assumir que sempre mantiveram a identidade Silent Hill, então poderia ser pior!

Downpour tem todo aquele lance que gostamos: Ruas decadentes, isolamento, suspense, trilha sonora marcante, historias macabras e sussurros/gritos no escuro.

Graficamente não é "uau", mas também não é ps2 e os efeitos da nevoa/chuva/iluminação são bem legais. Infelizmente tem framerate pra caramba, incomoda pacas e faz a gente ficar meio desorientado em alguns momentos.
Os cenarios são exatamente o que se espera de uma cidade fantasma, praticamente tudo em ruina e sujo. de vez em quando temos alguns lugares diferentes como uma caverna, a prisão e o outro mundo. Mas no geral ficamos na cidade, é uma pena ter muito ctrlC+ctrlV de objetos e ambientes, nada que sangre os olhos, mas é perceptivel.

A dublagem é boa, mas a expressão facial é praticamente nula, em alguns momentos são quase hilarias. A trilha sonora tem temas muito bons e com ar depré que te deixa pra baixo o tempo todo. Não tem o timbre experimental como ás musicas de Akira Yamaoka, mas tem um tom mais rustico com instrumentação mais acustica e intimista. Alias diria que o som tem um impacto importante no jogo. Muitos dos sustos vem dos "jump scares" que infernizam a nossa vida o tempo todo. Alguns legais e outros que são apelões na cara dura: Tipo num corredor, do nada uma Screamer se materializa e pula nas tuas costas ou cai alguma coisa. Ok, assusta, mas tem momentos que cansa um pouco, ao mesmo tempo te deixa a espreita por que o perigo pode surgir do nada, então no geral é uma coisa boa.

O combate que foi amplamente criticado, pra mim não achei ruim, é bem similar aos primeiros Dead Rising, tem seus problemas, mas no geral é funcional. Igual a Dead Rising temos armas degradaveis e é um saco! Certas "armas" como abajures e cadeiras se arrebentarem com facilidade é compreensivel, mas um pé de cabra é forçar a barra. Falando em armas, temos o gancho, caso queira acessar certas areas cuide bem dele, por que se quebra-lo, o Murphy não "alcança" escadas e raramente vai ter um por perto. Outra coisa chata é a limitação em alguns lugares, Murphy não pula alguns cavalete, mas outros ele pula sem problemas!? Não pula precipicios, tudo bem... mas não caminhar por uma rachadura no chão de 30 centimetros?!

Como de praxe em Silent Hill, o que os ocidentais tem pecado é sempre nos monstros que dificilmente conseguem fazer algo inconico como os niponicos (olha até rimou!). Todos são bem sem graça e não dão medo ou repulsa, apenas estao ali. E a pior calunia que poderiam ter inventado... Eles bloqueiam seus ataques! Não tem sentido, por que um monstro onde o unico proposito é matar, por que ele se defenderia? É UM MONSTRO! Tem o Void que faz a sessão de perseguições ocasionais, é legal e da uma tensão, mas não tem a mesma eficiencia que em Shattered Memories e seus monstros taradões. Um detalhe interessante que curte no jogo, dependendo de quantos monstros você mata, eles começam a fugir de ti e notasse eles com medo do Murphy.

Outra coisa que é boa, mas ao mesmo tempo nem tanto, ás missões secundarias. A grande maioria requer muito tempo perdido pra pouca recompensa e são legalzinhas. Tem duas que vale fazer: uma no esgoto que tem um momento ala Edgar Allan Poe e outra presenciamos um assassinato de trás pra frente. Mas na real são ás unicas realmente memoraveis. A real recompensa de explorar vem de encher o diario de fatos macabros, alguns bem pesados.

A dificuldade do jogo é bem fraquinha, na real só precisasse de persistencia e coração forte pra ir em frente (só os saves aleatorios que incomodam). Se quiser ficar de boa deixa o combate no fácil por que os monstros são apelões e sem misericordia. Os quebra-cabecas, eu achei meio confusos. Uns são tão faceis que tu se sente um idiota, outros não são dificeis, mas complicados e sem logica. Com exceção da peça de teatro no orfanato, esse me deixou impressionado como podemos fazer uma cena tomar vida juntando os elementos de cenarios, iluminação e som.

Para mim é o segundo melhor Silent Hill feito na gestão Tomm Hulett, consegui ter suspense e terror, mesmo com seus deslizes. Mais que obrigatorio pra qualquer fã da saga. Na real fiquei triste de pensar que talvez demore um bom tempo pra termos outro Silent Hill, ainda mais com a Konami cada vez mais se encaminhando pra outros setores e deixando o de games de lado.



Watch_Dogs - Hype demais, mas mesmo assim um bom jogo

É um bom jogo, a historia tem seu momentos, mas no geral é meia boca, mesmo que tenha uma mensagem bem interessante.

A jogabilidade em questão de "stealth" e "cover and shooter" é boa, não é tanto quanto Spec Ops: The Line, mas jogável. Hackear é apenas segurar o "X" e ligar canos, nada muito cerebral, mas a real que nem sei se poderia ter um sistema mais complexo que esse. Agora o que fode o cara é parte de dirigir, é terrível, manter o controle do carro é quase impossível e quanto mais rápido pior, então se quer evitar stress pega os carros populares e motos nas perseguições (ou se atira na água).

Em questão de "mundo livre" ele é mais "vivo", mas não é tanto assim, volta e meia começa se repetir npc com os atributos de um que você viu na outra esquina. A campanha em si é legal, mas a missões secundarias são muito repetitivas, mesma coisa que a campanha e sem variação nenhuma, então nem vale a pena fazer no geral.

Gráfico é bom, não é que eles promoveram, mas chamar de ruim é exagero, só achei as expressões faciais meio estranhas, a dublagem é sublime e trilha tem boas faixas.

No geral vale a pena, a campanha, missões secundárias são chatas e acrescentam muito pouco. mas ainda acho que seria um jogo bem superior se não fosse mundo aberto, tipo Max Payne 3.

Sunset Overdrive - Esse fez tudo que DR3 deveria ter feito...


Na real eu evitei bastante esse jogo, muito por preconceito, por que o gráfico me lembrava muito Dead Rising e outra por preguiça financeira, realmente não achei que ele valia o investimento. Agora que ele ta "free" na live, não tinha desculpa de não jogar, e realmente me surpreende.

O roteiro pega todo aquele lance ala DR, ou seja personagens bizarros e une com quebra da quarta parede no maior estilo Deadpool. E como a ideia é ser o mais louco possível, tem cada situação que ninguém poderia esperar. E o serviço de dublagem é muito bom, pra mim um dos melhores que já vi, adaptando os maneirismos do portugues.

A jogabilidade no inicio frustra, muito por que é o contrario do que se espera, em vez de se manter num ponto e meter bala nos inimigos, a melhor solução é sempre se manter em movimento e ficar atirando, mas depois que se pega ideia, tudo roda direitinho.

Os inimigos são infectados (por uma formula de refri que deu errado ahahaaha) e robos (da empresa de refri que quer abafar o caso, olha ás referências a Resident Evil), cada um deles tem suas variações e dificuldades. Em si o game não é difícil, mas tem momentos que exigem um pouco do jogador, mas nada que umas tentativas não resolvam.

Graficamente é Dead Rising na cara dura, aquele estilo cartoonizado e exagerado (ainda bem que não é zumbis, por que se não, seria total plágio), outro lance é que acontece muita coisa ao mesmo tempo: inimigos, explosões, etc... E nenhum bug ou queda de frames que estrague o gameplay. Ou seja parabens!

A trilha eu achei muito fraca, uma ou outra música que se destaca, mas no geral ficou no "eh", sem contar que ta tocando uma música e do nada para e fica som ambiente, ai começa outra e termina do mesmo jeito, meio estranho. Pra mim o melhor foi a participação do Buzz FUCKING Osborne, ou melhor conhecido pelos fãs dos Melvins: King Buzzo. Muito bala mesmo, melhor que cameo que vi num videogame.

Sunset Overdrive conseguiu ser o que o Dead Rising 3 deveria ter sido, uma historia bizarra num ambiente colorido cheio de humor negro no meio de um apocalipse "zumbi", onde DR3 preferiu ir pra um lado mais "dark" graficamente o que afetou o estilo do jogo. A "copia" Sunset Overdrive pegou seus elementos fortes, injetou uma jogabilidade dinâmica ala Infamous com amontoado de referências.

domingo, 15 de janeiro de 2017

Spider-Man: Shattered Dimensions - Pra quem é fã e quer um jogo pra matar o tempo


De longe é um dos melhores jogos do Aranha, não exatamente pelo gameplay. Mas ele respeita o canone e faz um crossover bem interessante entre todos os "Aranhas" das fases: ultimate, amazing, noir e 2099.

A jogabilidade no quesito porradaria é boa, Agora em partes que devemos usar ás teias pra se locomover, rapaz... bem a fase do Deadpool e da Dra. Octupus é de dar raiva, pra manter o personagem no caminho certo, rende bastante retries e muita frustração.
Tem momentos em que ficamos em primeira pessoa e fazemos algumas ações específicas e é bala (no principio). O problema que fica muito repetitivo. normalmente tem certo padrão ás fases: Encontro com o vilão da fase, ele chama os minions, depois volta e enfrentamos o em primeira pessoa, ele foge e chama o minions, perseguimos ele enquanto batemos em minions e alguns minions upados e enfrentamos o vilão em primeira pessoa (repetindo ás mesmas ações anteriores) e o derrotamos na porrada. Eu fiquei tão entediado que dei um tempo de quase um ano!

Os gráficos no geral são bons, cada Aranha tem seus estilo especifico, de longe pra mim o mais legal é o do NOIR, que tem um estilo meio "Batman", mesmo que roube na cara dura o Splinter cell - Conviction (quando estamos em stealth tudo fica em preto e branco), mas mesmo assim é o melhor deles. O do amazing/ultimate é praticamente iguais, cartoonizado e 2099 é bem colorido e cheio de neons ala Blade Runner (infelizmente o mais fraquinho do quarteto). No geral o conceito de arte é bem bom. A dublagem ficou muito boa, ainda temos a participação do Stan Lee. A trama é bem quadrinhos, nada muito profundo.Tive uns momentos de bugs, mas nada que dar restart no checkpoint, não ajudasse. O lance de levels, é bem "Eh", serve mais pra adicionar roupas, alguns golpes e aumentar barra de energia.

É um jogo que não vai mudar a sua vida, mas relevando que a maioria de jogos de heróis são um horror, até que esta acima da media. Pra mim segundo melhor jogo do Aranha.

Dead Rising filmes


A fotografia, a maquiagem dos zumbis e o lance das armas são muito bons. Mas morre nisso... Não tem gore, não tem psicopatas interessantes ou um protagonista que importe, só um babaca "bonitinho" sem carisma nenhum.
Alias, parece que cada ator do filme recebeu um salgado e refri pra trabalhar com tanta vontade, notasse pelas interpretações dignas de oscar. Mas tem duas ressalvas: Ringle como Frank West, que no visual ficou meio "eh", mas pelo menos incorporou toda canastrice do personagem e a reporter interpretada pela Genzel, eles realmente salvam o filme do tédio.
A historia tem o jeito do jogo, com revira-voltas, mas senti falta do humor-negro, com exceção de algumas cenas, é bem escasso. Tem momentos que forçam a barra com uma drama inexistente (principalmente com a personagem que ficou meio louca por perder a filha), ou um flerte extremamente do nada entre Logan e Aquela modelo que ta tentando atuar e falhando miseravelmente. Bem é filme para fãs, e mesmo eu como fã dos jogos, tive momentos em que fiquei tentado a parar de ver o filme e ir jogar Dead Rising 2.

No primeiro filme eu achei que o roteiro tinha muito dos maneirismo do jogo, aquela escrita "Romeriana" misturada com humor negro. Sem contar que o Ator que incorporou o Frank West fez bem sua parte. Ok... Não tem Frank West nesse filme e a estória é "Eh", não lembra os games. 
O que salva o filme e é superior ao anterior é ás cenas de ação, nas batalhas com hordas de zumbis. Extremamente exagerado e como movimentos impossíveis, mas isso é DEAD RISING! O problema que é que são poucas cenas com zumbis (num filme com zumbis!) e quando os atores abrem a boca ou tentam "interpretar" é um pior que o outro (mas a pior ainda é a side-kick feminina, Marie Avgeropoulos. Só sabe fazer duas expressões e nenhuma delas convence). O personagem do Billy Zane é completamente desperdiçado, daria um psicopata do caramba! Se cria toda uma antecipação em cima do cara e quando ele aparece é "eh" igual o resto do filme. No geral, só veja se for fã da franquia, mas vá sabendo que vai ser um Dead Rising bem aguado. Há e os zumbis são bem "eh".

Star Trek - Para o que se propõem, é bem divertido!


Eu  nunca fui "exatamente" fã de Star Trek, mas não sei por que tive uma urgência de conseguir esse jogo. Muito por causa do co-op local, do clima Sci-fi e por incrível que pareça achei os gráficos bem feitos, ainda mais pra um game feito basicamente pra promover um filme.

Diferente da maioria dos reviews que vi, eu achei ele bem legal, tem bastante variedades de ambientes e gameplay, alguns hacks bem interessantes, sistema de upgrades que realmente adiciona alguma coisa aos personagens (meio confuso no principio, mas depois se pega o jeito) e jogabilidade ok (em sua maioria).

O lado negativo, os controles no geral é bom, mas quando temos o quesito plataforma e "nadar", a camêra se enbanana, os direcionais se invertem e a raiva aumenta. O que sito "plataforma" ainda se releva, agora a ás fases onde temos que nadar, exige muita paciência. Outro desperdício foi o estagio que jogamos com a Enterprise, é confuso e morremos várias vezes sem entender o que fazer, ainda bem que não se repete.
De vez em quando nos fizemos cover e levamos bala do mesmo jeito (ops, quer dizer lazers). Sem contar quando o personagem resolve não fazer cover e te deixa vulnerável. E o maior crime do jogo: O botão de esquiva não pode ser o mesmo que o de cover!
Outro lance meio "eh", é os inimigos, quase nenhuma variação. Vi que muita gente reclamar da IA ser bem burra na campanha, da parte dos inimigos eles franqueiam e muitas vezes sair na bala (cof cof, lazers) não é melhor opção. Sendo necessário agir em stealth (mesmo que ás vezes eles te veem através da parede por alguma razão). Em questão da IA do seu companheiro, não posso opinar por que joguei em co-op, mas vendo videos, achei de boa, mas vai se saber...

A historia é totalmente na linha da série, não é exatamente bem construída, mas tem todo aquela receita: Uma experiência deu errada, abriu um portal no tempo que chamou uma raça alienígena nem um pouco amigável e os heróis tem que recuperar um artefato e salvar o dia. A  dinâmica entre Spock e Kirk é bem feita, os diálogos durante os estágios são muito bons e a dublagem que é feita (se não me engano) pelos atores dos filmes, não deixa nada a desejar. E a trilha sonora é bem épica e muito boa.

O jogo vale a pena para quem curte Star Trek (no meu caso, no momento só vi a série original) e também pra quem gosta de jogos shooters com multiplayer local, mesmo com seus defeitos ele é bem divertido e rende algumas risadas. Mas não tem aquele lance de "replay" tipo Kane & Lynch 2.

Hellraiser

Nunca fui "fã" da franquia e sempre achei o Pinhead nada demais...
Normalmente acabava pinçando uma ou duas cenas pela tv de madrugada e nunca tive real interesse em ver o filme. Bem, depois de ver inteiro tenho que dizer que é muito bom os efeitos e trilha. Mas só isso, do resto achei bem "meh".

O que me interessou em ver o filme foi o fato de ter lido o conto, onde cada página ao meu ver é bem intenso e pra mim o filme não passa isso. Achei ele esteril, a atriz que faz a Julia não convence como mulher "sedutora/fatal". O Frank pra mm pareceu apenas um machista/estuprador, e não um homem que foi ao limite dos prazeres carnais e nada mais o satisfaz. O Lary/Rory não convence como coxinha que paga-pau cegamente para sua esposa e Kirsty foi moldada pra ser a "Heather" do filme (provavelmente por exigência no estudio na época). E cenobitas, são bem menos fodas que a sua versão literaria, onde eles aparecem quase nunca mas deixam uma impressão bem mais assustadora. No final do filme eles beiram ridiculo, numa batalha que nem precisava ter acontecido. Tem muita cena que é apenas pra ser gore e não acrescenta, na real devia ter visto o filme antes de ler o conto. Ok, mas compreendo por que é clássico, mas acho a fonte superior.

Dead Rising: Triple Pack - Um bom remaster, mas a Capcom podia ter caprichado mais

Depois de passar aquele período débil em que estava fascinado por presenciar ás remasterizações da “trilogia” Dead Rising na geração anterior, hoje posso falar com um pouco mais de consciência...

O primeiro DR com certeza foi onde a Capcom mais se empenhou, ele funciona perfeitamente, nenhum bug e com raras ocasiões de framerate. Mesmo que na questão gráfica, não esteja “uau que remaster”. Mas pelo menos cumpre seu papel, sem contar os loading entre ás áreas que são quase nulos.

Agora o DR2 e DR2: Off the records, estão horríveis. Bugados e com loadings demorados em relação ao primeiro, o que é irônico, por que como saíram depois dele, deveriam ser bem mais fácil de remasterizar. Então notasse o descaso com os jogos, o que não deixa in-jogavel. Mas tira bastante o brilho do pacote. Para melhorar não adicionaram ás DLCs Case Zero e Case West. Pó Capcom perdeu a chance de fazer um pacotão com tudo do Dead Rising! Agora vou ter que adquirir o Collection que saiu no 360...

No geral para quem nunca jogou vale o investimento se tiver num preço amigável, mas se poder jogar o DR2 no 360/ps3 não pense duas vezes! 

Whisper Symphony - Selfish Self (2016)

1 Myself Denied
2 Selfish Self
3 Not Old Enough
4 Faded
5 Bad Guitarplayer Blues
6 Broken blues

lyrics/music by WS

Metallica - Hardwired... To self-destruct



Fazia tempo que eu não ouvia um disco do Metallica com tanto interesse, depois de longos 18 anos de discos fracos para o padrão de qualidade da banda (ao meu ver).

St. Anger tinha boas ideias, mas se resumia a isso, apenas boas ideias. Em sua maioria eram canções sub-produzidas e saturadas numa péssima produção. Death Magnetic foi uma tentativa patética de agradar aos “fãs” antigos e mimados que acham que o Metallica deveria ficar congelado em 1988, mesmo que tenha algumas músicas boas, pecava por não inovar e se limitar ao B a Ba do “METAL”.

Eu poderia detalhar cada faixa e estripar em conceitos superficiais, por que você deveria ouvir Harwired... To Self-Destruct. Mas seria masturbação intelectual demais. O que posso dizer que graças a deus depois de anos o Metallica retornou a formula: Somos o Metallica e fazemos o que queremos! Nesse álbum temos riffs trash, rock de arena descarado, músicas alternativas ala Reload, canções curtas ou épicas, bateria que abusa da simplicidade com elementos complexos e vocais mais maduros sem tentar emular ecos da juventude. Ou seja, o disco que Metallica teria feito (caso não passasse por essa crise de egos, saída de integrantes, autoafirmações e quase acabar a banda). É um disco que requer várias audições para ser compreendido e digo que cada vez que ouço fica melhor.




Batman: The Brave and the Bold - Mediano, mas mesmo assim um bom passa-tempo

Não tem muito o que se dizer, é um jogo de beat em' up simples que usa muito bem o controle de movimento do wii. 
Falando em jogabilidade ela é bem fluida e intuitiva, em poucos minutos se pega ideia do que fazer, mas ao mesmo se torna meio massante e cansativo com tempo. Tem upgrades de equipamento, tanto do Batman quanto dos sidekicks, o que é legal. Mas a maior parte do tempo você vai usar mais o Bat-rangue que o resto! Os graficos, traduz bem o estilo da fonte então. A historia é amontoado de capítulos do cartoon, o que é legal. Outro lance tri é os dialogos que são muito engraçados, infelizmente a maioria  com aquele estilo "RPG japones" de animação com algumas exceções de cutscenes.
Para quem é fã do desenho esse jogo emula bem a sensação de ver um episódio da série...

The House of the Dead: Overkill - Shooter on rails com moldura de grindhouse

Minha relação com HotD vem das épocas dos arcades (fliperamas), não que eu jogasse, mas me lembro de ficar hipnotizado vendo a matança. Depois de um tempo joguei o segundo game num Dreamcast emprestado, não cheguei a virar, mas curte o lance e clima do game. O que me deixava meio desinteressado, era os controles. Jogar no controle tira muito da imersão e hoje que adquiri um Wii e uma pistola DreamGear dual trigger blaster (sério... se curte shooters, adquira esse beleza, não vai se arrepender!). Nossa é outro jogo, ainda mais esse que tem um clima ala filmes grindhouse dos anos 70/80 e todos exageros possíveis de roteiro.
A jogabilidade é simples: mira e atira, mesmo sem o motion plus funciona tudo perfeitamente com uma pistola. Agora jogar só com o Wiimote achei cansativo e chato, mas questão de gosto. A historia é extremamente hilária e doentia, (principalmente no final). Diálogos cheios de palavrões e e frases de efeito. E acontece tanta coisa bizarra que ficamos esperando cada cutscene com ansiedade. A trilha sonora é perfeita realmente te poêm no embalo da chacina, lembra bastante os filmes do Tarantino. Em questão de dificuldade é bem de boa, mas tem momentos que tem que se puxar pra continuar. Graficamente é bonito e emula os estilo "exploitation" de cenografia. Mas é tudo tão frenetico que você nem vai notar. Bem, para quem curte o estilo vale muito a pena jogar.

Dead Rising: Chop Til You Drop - Melhor do que dizem...

Comprei esse game mais pelo meu fanatismo pela franquia que por ele em si, na real não esperava nada dele e já estava vendo ele juntando poeira na minha estante. Mas sabe como é... "fã" é foda! E no final a experiência foi mais gratificando que eu esperava...

Pra um "port" do 360 pro Wii, onde temos bastante limitações de hardware, até que o Dead Rising foi bem "emulado", mesmo que o foco nesse seja mais usar armas de fogo que armas improvisadas, ou seja raramente usaremos tacos de basebol pra amansar os zumbis e sim, muito, mas muito armas, no meu caso, especificamente a Doze.
Algumas coisas mudaram, não temos mais que correr contra o tempo e fazer tudo em tempo, aqui tudo é mais linear. Tanto na questão de historia quanto gameplay, o que facilita para quem quer acompanhar a estória, mas ao mesmo tempo mata o fator de mundo aberto e escolhas, estamos de boa saindo da SAFE HOUSE pra matar alguns zumbas e o Otis vem encher o saco pra salvar alguém, aí entra a questão do TEMPO, onde antes tínhamos que correr pra chegar em TEMPO de salvar o sobrevivente, mas agora ele fica esperando e temos que ver em quanto TEMPO (Santa redundância!) demoramos pra salvar ele, ou seja eles são praticamente side-missions, e não ti da  a opção de salvar ou não, é obrigatório faze-las se não a historia não avança. De qualquer forma, tirando determinado Ranking ganhamos itens e dinheiro, pra comprar armas e upgrades. O que é meio estranho num apocalipse zumbi. (mas sabe... Lógica de video-game!)
O lance do level ainda existe, mas é bem menos cruel que no 360, na real quase nem faz diferença. 
Os zumbis são praticamente os mesmos, até impressionante o nível de detalhes deles, tem uma variação que vem correndo atrás da gente igual um viciado em cocaína (tem momentos que chega a assustar). Mesmo assim temos alguns inimigos novos: Poodles e papagaios zumbificados! E num determinado momento os papagaios carregam bombas, por algum motivo... Os psicopatas, não tem tanto nesse, diríamos que não tem nem metade do game original, mesmo assim três deles virem super-inimigos que ficam pipocando pelos cenários, são bem chatos por sinal, mas os poodles e papagaios são piores! 
A jogabilidade foi baseada na engine do RE4 do Wii, com algumas modificações, como não joguei, não posso falar muito sobre ás diferenças. Mas ressalto que é bem intuitiva e fácil de pegar o jeito. A historia é mesma do original, única diferença que é quase impossível não se fazer o final canônico, há não ser que queira, o que é legal! Em questão de som, eu achei que os grunhidos é muito alto em relação ao resto, mesmo ajeitando nas configurações continua sobrepondo demais ás músicas.

Muito se reclama do numero limitado de zumbis na tela e dos gráficos inferiores, bem é uma "portabilidade" pro Wii, e pra um jogo que vem de um hardware bem mais potente, ainda assim se traduziu bem a ideia original: De se matar zumbis sem moderação num ambiente calmo e feliz.

Resident Evil: Operation Raccoon City - Um bom 3rd person shooter, survivor nem tanto

E eu achava que Kane & Lynch 2 era injustiçado...

Depois de ver ás resenhas e avaliação dos fãs sobre o ORC (como é carinhosamente chamado na gringa), vejo que achei outro jogo que sofre mais pelas expectativas de quem jogou e não avalia os méritos dele em si. Ok, o jogo não é perfeito, mas o pior jogo da franquia? já jogaram Eat Lead... Pior IA que já viram? Não devem ter tido experiência de salvar os sobreviventes do Dead Rising 1. Diferente do original? E RE 5, 6 e provavelmente o 7 agora, são exatamente fieis a sua origem? De qualquer forma...

Ao meu ver esse foi um jogo que tinha um potencial muito bom, infelizmente a pressa dos desenvolvedores/capcom, nos entregaram um jogo incompleto. E é exatamente o que sentimos enquanto jogamos, tem ideias muito boas. Por exemplo, esse jogo poderia ser canônico, mas por causa do "fan-service". Inventaram de por o Leon, Claire, Jill e Carlos sem motivo algum valido, há não ser pra alimentar a nostalgia, que ironicamente já estava sendo alimentada através do fato de se passar em Ranccon City!? Se não tivesse esses personagens, ou eles simplesmente fossem visto em câmeras e não combatidos pelos agentes da Umbrella seria bem mais bala. Mas não, vai ser spin-off! Ou seja podemos detonar a linha temporal o quanto quisermos, por que no final de contas nada aconteceu. E nisso eu concordo, desapontou muito, mas o jogo é ruim?

Isso me deixou com um dilema interessante (não que já não tivesse pensado nisso antes). O que faz um jogo ser ruim? Bem, a meu ver, para um jogo ser ruim ele tem que falhar em dois quesitos: Primeiro: Jogabilidade, se ela é tão "ruim" a ponto de fazer o jogador desistir do jogo, aí sim é um problema. Eat Lead que já citei anteriormente, um péssimo shooter, a principal função é horrivelmente executada a ponto de ti fazer jogar o controle na parede. Meu segundo "quesito", pode bater o primeiro, ok a jogabilidade é ruim, mas "funcional". Em compensação a historia prende o jogador. Deadlly Premonition tem uma gameplay digamos nada "boa" ou instintiva, mas a estória é tão intrigante que suga a gente pro universo dela, ou seja não tem como não ficar curioso pra ver o final e relevamos suas imperfeições. Pra mim o ORC não tem a melhor gameplay do mundo ou estória, mas eu me diverti jogando ele, mesmo com seus problemas, e é deveras injusto ser aclamado como pior da franquia.

Vamos ver o lado positivo.
Os controles estão bem longe de serem ruins, para o que se propõem fazem o básico, não é Spec ops: the line, nem K&L2. Mas fazem o que se espera. O lance de podermos nos movimentar, esquivar é muito bom e principalmente atirar enquanto anda (aleluia!). Os cenários são nostalgia pura, passamos pela delegacia e o hospital e é muito legal rever esses ambientes, mesmo que não possamos explorar muito. Os efeitos de iluminação são muito bons, a luz das armas iluminando o ambiente, o corredores escuros, ás explosões, tudo adiciona um clima de RE no game. A trilha sonora eu achei legalzinha, o tema do menu é muito bom, mas a do jogo em si, é meio genérica. Os zumbis "lentos" são muito bons, tanto em questão de movimentação quanto de design, grande maioria deles puxado do RE2. Muita gente reclama do "infectados/corredores", mas não tinha isso no original! Cara, esse conceito foi introduzido no REMAKE, ou seja, o Crimson Heads tem sentido estar no jogo, claro que deixa um gostinho de Left4dead, mas e dai! Além disso, temos Lickers, hunters e um parasita (que falo com mais detalhes depois). Temos ainda o Spec-ops do governo que estão ali mais pra justificar o cover n' shooting que pra ter sentido na campanha. Os boss são praticamente o Birkin, Mr. X (Tyrant) e o Nemesis. E é legal, não são batalhas épicas tipos os clássicos, mas não comprometem.

E o lado ruim...
Os inimigos, indiferente de qualquer um deles são legitimas esponjas de balas, chegando ao ponto de praticamente gastarmos um pente de munição em um zumbi! A precisão da mira deixa a desejar, ainda o jogo sacaneia a gente sem medo de ser feliz: Acertamos na mosca a cabeça dos desgraçados e eles continuam vivos. WTF?!?!!? Sem contar que ficamos o tempo todo sem munição, ficar catando incomoda pacas. Talvez o que mais me incomode é o lance de "cover automático" que pode gerar certa confusão no inicio e o saco de ter que apontar e apertar "A" para pegar ás balas, isso deveria ser automático! Eu li/vi tantas resenhas falando mal da IA que estava esperando uma DR1 em nível de burrice artificial, e na real a IA tem seu momentos de jumento, tipo se atirar no fogo ou em bombas. mas sinceramente não é pra tanto, eles atiram nos inimigos e até ajudam (quando querem) bastante, só uma coisa muito ruim eles não nos levantam quando morremos e isso é um "poquito" frustrante. Um detalhe que ajuda, upe todos personagens, por incrível que pareça diminui o estress e ajuda bastante nas batalhas. O que falar dos parasitas roubados do Dead Space. Capcom qual a necessidade desse monstro? Outro lance chato é o volume das armas, muito alto e mesmo baixando nas opções continua sobrepondo tudo.

A "HISTORIA"...
O esquadrão WOLFPACK é chamado para ir junto com Hunk (Mr. Death) recolher o G-virus de William Birkin, como de praxe tudo da errado eles são acusados de terem iniciado a infecção na cidade e tem que achar uma maneira de resolver a situação. Ao mesmo tempo agentes do governo são mandados para cidade pra recolher informações e atrapalhar os planos da Umbrella. O esqueleto da estória não é tão fraco assim, na real com um pouco mais de esforço ficaria muito bom. 
Em vez da WOLFPACK ir escoltar o Hunk pra "recolher" o vírus, poderia ser: Eles indo descobrir o paradeiro dele após ser atacado por Birkin, sendo assim eles chegariam no ápice da epidemia, não achariam o Mr. Death, que segundo o eventos de RE2 estaria já providenciando um jeito de sair da cidade. Sobrando apenas a missão de recolher o máximo de informações e "limpar" o nome da Umbrella de qualquer indicação de envolvimento e eliminar qualquer pessoa que interfira nos seus planos. Não há necessidade de contato direto com Leon e Cia, mas eles poderiam ter noção da presença deles e até ver algum deles em ação, mas sem perder o foco da missão deles. Há sim, e os agentes do governo poderiam muito bem ser limados da trama, já que o governo em nenhum momento estaria preparado pra uma situação dessas. E isso sou eu pensando alto, mas infelizmente é apenas um spin-off...

Bem, voltando... Se curte jogos de ação em terceiro pessoa com alguns elementos de "terror", RE: ORC cumpre o que se propõem, mesmo com suas falhas é melhor que muitos jogos do RE, mesmo que sua fama diga o contrario.

Dead Rising 4 - Diversão acima de tudo

Eu fiquei sabendo que estava saindo o DR4 praticamente três meses antes, ou seja, não tinha muito “Hype” ou esperava que fosse um clássico instantâneo. O jogo te dá o que promete: Ama aniquilar zumbis de formas criativas? Gosta de combo-weapons? Adora usar ‘n’ roupas absurdas? Curti humor-negro e personagens absurdos? Toma tudo aditivado em mil por cento.

Dead Rising 4 não é um jogo incrível e não vai mudar nosso conceito de “nova geração”, mas leva o fator diversão acima de tudo. Isso pode ser tão bom quanto ruim, os fãs HARDCORE não irão gostar de certas mudanças, tipo o novo dublador do Frank West (isso se jogou na linguagem original), na falta de desafio do jogo, não termos mais limite de tempo e principalmente a falta de psicopatas. Vamos destrinchar por partes: 
1 – O dublador do Frank realmente deu uma performance muito boa (isso a versão em inglês). Ele realmente soube incorporar aquele misto de bad-ass e babaca adicionando um pouco do Ash do Evil Dead. Eu realmente gostei da atuação, mas ao mesmo tempo não entende a necessidade dessa mudança.
2 – Realmente há falta de desafio, é praticamente somos uma máquina de matar desde do level 1, o que tem sentido por que teoricamente Frank é o fodão no quesito sobrevivência. Mas no quesito de gameplay, fica meio caidaço. Mas isso me incomodou? Na verdade, não. Como um jogador “casual”, eu quero mesmo é me divertir, mas concordo que o jogo está fácil demais e ás boss fight (com exceção do último) são uma piada perto dos jogos anteriores.
3 – O limite de tempo, tinha seu lado positivo e negativo. Primeiro que se tinha muito mais liberdade no mundo do game. Escolher a missão certa para não perder ás outras levava um bom tempo de jogo (lembra um pouca a estrutura dos jogos antigos do Megaman). Ao mesmo tempo eu achava um saco perder certos elementos da estória, ou ter que escolher. Fico meio dividido, mas acho que não faz tanta falta assim.
4 – Agora substituir os psicopatas pelos maníacos, achei que não foi muito sábio. Nem temos uma cutscene para caracterizar eles. São personagens vazios que aparecem no mapa, nenhum deles é memorável. Com exceção do boss final, todos chefes são esquecíveis, eles lembram bastante os vilões de filmes de zumbis. Não são ruins, mas faltou capricho para deixar eles com personalidade.

Em contraparte a Capcom Vancouver, entregou tudo que prometeu. 
Ás combo-weapons são levadas ao extremo, para ser uma noção uma das armas é uma varinha mágica que transforma os zumbis em renas e presentes de Natal! Diferente do DR3 não há nenhuma arma que é apelona para arrecadar PP o tempo todo. Outra coisa que melhorou bastante foi a jogabilidade, muito mais dinâmica e frenética. Temos acesso a armas brancas, de fogo e granadas em tempo real: com os gatilhos usamos armas de fogo, X & Y usamos para bater com tacos ou que tiver e LB usamos granadas ou qualquer coisa que se possa jogar. E usar o Exosuit é muito bom, quase um Hulk simulator, pena que é pouco tempo (com exceção em alguns momentos) e ele aparece aleatoriamente no cenário. 
A ambientação diferente de DR3 é bem variada, podemos ia para uma zona rural, a cidade, fabricas e claro o shopping. E é gigante o mapa, muita coisa para achar, tipo eu finalizei o game e só tinha 49% explorado! 
Pela primeira vez eles quebraram o molde, toda história do DR: Começava com surto zumbi, nesse meio tempo temos que sobreviver enquanto esperamos o exército, logo governo dá uma data limite para evacuar a cidade antes de explodir tudo. Então descobrimos que o governo está envolvido e fazendo queima de arquivo. E agora temos que sobreviver e fugir sozinhos. De qualquer forma é bom termos algo novo, o roteiro em si é bom, mas peca no direcionamento e na forma que é contada. Temos momentos extremamente sérios ala SH2 e caímos no humor do nada. Me soa meio estranho, mas no geral é bom. 
A trilha sonora dos menus é muito boa, mas em compensação ás trilhas instrumentais do jogo inteiro são instrumentais bem insossas, como algumas ressalvas a grande maioria delas é esquecível, deveriam ter feito o oposto.

Dead Rising 4 não é um jogo que vai revolucionar ou marcar como o primeiro no 360, mas é um jogo bem divertido e mesmo com ás mudanças mantem a personalidade da franquia. E se é fã provavelmente já deve estar jogando... 

Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2 - Um mix de Harry Potter com Gears of War



Eu tenho uma tendencia a ter interesses por jogos bizarros, então quando fiquei sabendo desse 3rd person shooter do Harry Potter, tinha que jogar! 
Em questão de gameplay o segundo é muito superior a primeira parte, sendo que nesse cada "magia" é um tipo de arma (?!?!). Temos metralhadora, sniper, misseis, etc... No anterior elas praticamente não tinham diferença. A movimentação é típica Gears of War, claro não tão refinado quanto, mas cumpre o que promete. Na real acabamos misturando muito das magias para aumentar o efeito do dano e é divertido. Para quebrar a monotonia temos umas sessões que temos que escapar de determinado inimigo ou situação, é bem legal e ironicamente bem mais difíceis que ás "galerias de tiros". Sério, morri mais nessas sessões que no resto.
Em questão de historia, não posso dizer se é fiel a fonte, por que não vi os filmes e realmente joguei com o cérebro desligado, ou seja mau e porcamente prestei a atenção e pouco me senti interessado.
Graficamente é um pouco melhor que média, o que achei legal foi que temos quase nenhum loading e retries são extremamente rápidos. A trilha sonora é bem boa, mantem o clima da historia e anima.
O jogo em si não é genial, mas achei interessante essa leitura "Gears of War" no universo de Harry Potter, não sei se é fidedigno aos filmes/livros, mas em questão de um game em si, serve pra matar tempo.