domingo, 29 de janeiro de 2017

Dead Rising 3 - Bom, mas...


O DR2 tinha areas pequenas, mas com muitas coisas pra fazer e no DR3 temos areas gigantes, mas que tudo é tao longe que não me anima ir até lá. Sem contar que tem bem menos vestimentas que os anteriores, ou que sejam interessantes e bizarras. Não é um jogo ruim, ao contrario tem bastante coisa legal. Mas peca por que o você faz é apenas matar hordas zumbis! Mas Dead Rising não é exatamente sobre isso? Sim, mas havia o elemente ala Dawn of the Dead, sabe matar zumbis de formas criativas ou apenas ficar patifando jogando golf usando os zumbis como alvo. Aqui a armas casuais sao bem minguadas, poucas lojas e quando aberta com bem menos variedades.

Faltou algo que mais me agradava na franquia, ou seja o humor negro com aquele tom colorido quase cartoon dos dois primeiros, é bom mas perdeu a essencia. Eu tive que por o Gamma no 10 pra me sentir no mundo de DR de novo.

A historia mantem o padrão Dead Rising, absurda e cheia de revira-voltas, mas não é tão foda quanto aos seus antecesores, mas poderia ser pior. Outra coisa que me fez gostar menos do jogo: O protagonista, mano cala a boca, que cara mala, tão bonzinho que dá nojo (que saudades do Frank e do Chuck!), sério, totalmente aquele personagem pra gurizada se identifica, mas que pra mim é argh...

A jogabilidade ta boa, só achei foda que não puseram um botão de comando pra chamar os sobreviventes, eu não uso headset, entao fez falta. Outra coisa que não curte foi o lance dos comando de golpes terem dois botões para cada nivel de força, achei uma mudança desnescessaria, o sistema antigo era melhor. Do resto ta bem superior mesmo. ás combo-weapons são bem sem graça, poucas memoraveis e algumas bem apelonas. o que facilita bastante pra upar o personagem e todos boss são muy faceis de vencer. Tipo na primeira jogatina terminei com level 42, seria impossivel no games anteriores!

Gráficos bons (mesmo com delay de renderização grotescos) e loadings minimos. Alguns bugs, mas nada que atrapalhe. Coisa pessima que tem em muitos jogos, por favor me deixem mudar a dublagem! Mas é tão surrealmente ruim em alguns momentos que ri pacas... então é bom e ruim ao mesmo tempo!

Bom jogo, só isso...

Estava re-lendo minha “resenha” do DR3 que fiz. E convenhamos, não esta digna da minha admiração pela franquia., então...

Dead Rising & eu

DR foi os primeiros jogos de todos consoles que tive no momento: DR2: Off The Records no Ps3, DR1 no Xbox 360 e DR3 no Xbox One. No Ps3 sofri muito com o jogo, por que tinha aquela mentalidade Resident Evil sabe, evitar confrontos e fugir. Como qualquer um que jogou DR sabe que isso beira ao suicídio, por se você não ganhar level, mesmo que sobreviva ás hordas vai ser severamente massacrado pelos psicopatas. E assim foi, tomei um pau dos zumbis e ainda era estuprado não literalmente pelos psicopatas. Peguei nojo, vende o game e fiquei um bom tempo longe.
Mas o charme da saga me pegou, um ano antes estava devorando filmes de zumbis, em sua grande maioria do Romero, cheguei até a ler o livro que saiu pela Darkside (sem querer fazer propaganda, mas se tiver a oportunidade, leia. é muito bom!). Então DR tinha esses elementos “Romerianos” que me agradavam. Mas eu achei difícil pra caramba, mas ao mesmo o masoquismo me obrigava a dar mais uma chance pra ele. Num desses briques resolvi investir no DR2, segundo que tinha lido jogar com o Chuck (protagonista para os leigos) era bem mais fácil do que jogar com o Frank, e é verdade, querendo ou não o Frank tem o carisma, mas na porrada o Chuck supera ele. Lá fui eu, no inicio foi complicado, mas conforme abandonei minha modo RE, fui melhorando e apreciando os momentos relax de um taco de baseball arrebenta os miolos de um zumba enquanto temos de trilha de fundo uma música ambiente de shopping, pode usar qualquer coisa como arma e ainda poder montar algumas combinações pro estrago ser maior. Vou ser sincero esse jogo matou muito meus estres no ano passado e ainda mata hoje em dia. Ele tem aquela vibe GTA, pode-se fazer o modo estória, ou apenas ficar viajando pelas áreas. O lance genial que DR tem, é que independente do você fizer, terá um final, mesmo que não se faça nada. Ok, chega de filosofar!

Dead Rising 3 acerta em muitas coisas, na real é bem divertido, mas falta algo, principalmente para quem jogou os anteriores vai notar.

HISTORIA

O roteiro tem a estrutura bem similar aos DRs antigos, ou seja: Clichês absurdos, revira-voltas e estrutura de filmes de zumbis dos anos 80/90. Alias foi da onde veio a inspiração, Madrugada dos Mortos é catalisador de toda ideia, DR1 chupo na cara dura o conceito, DR2 usou numa escala maior, mas ainda com o clima de “shopping”. Agora DR3 perde isso, com a onda da nova geração de mundo abertos gigantes, se passa numa cidade, o problema que isso matou a “intimidade” que tínhamos, nos DRs anteriores tínhamos áreas pequenas, mas com bastante coisas para se fazer, nesse novo temos uma cidade inteira, mas que tudo é tão longe que não da vontade de fazer. Sem contar que a falta de música ambiente e sim trilha com bandas, extingui a contradição de violência e “conforto” que tinha antes. Isso vem do clima do roteiro, que mante os alicerces (alias é franquia que em questão de estruturas, soube manter sempre do mesmo jeito), mas tudo tem um clima mais DARK, muito da influencia de jogos atuais, e isso queima a ideia de DEAD RISING, poder estar matando zumbis com ursinho de pelúcia, não pode se transmitir dessa forma. Isso se traduz na escuridão da cidade, se você jogar como eles querem, não parece DR e sim Silent Hill. Cinza e escuro demais, destrói a vibe que a franquia sempre teve. Pode se ajeitar deixando o gamma no máximo, mas não é a mesma coisa. Um dos lance mais legais é que sempre teve protagonistas com uma personalidade de presença. Frank é o babaca que só pensa em si e procura fama a qualquer custo, mas ao mesmo tempo tem uma canalhice tão palpável que não tem como não gostar do cara! Chuck é o pai de família que faz de tudo por sua filha independente dos meios. O elo entre eles é tão forte que faz o jogador fazer o melhor para salva-la. Nesse temos Nick, e... ele é um cara “bacana” que só quer melhor para todos, meio bobão e inocente demais. Ou seja, eu não poderia me importar menos. É o tipo de personagem que devia morrer no apocalipse zumbi e não ser o herói! Ele tão sem personalidade, parece uma pagina em branco e ainda por cima é adolescente! Nada pior que isso... Os psicopatas são bem nas coxas, com exceção do tarado da Sex Shop, nenhum deles realmente marca. Os antigos eram personagens tão estranhos e bizarros, enquanto esses são só “ok”.

JOGABILIDADE, Gráficos e dublagem/trilha

O combate é fluido e bem fácil de se pegar, se adaptou a estilo de combos que na real eu achei desnecessário. Onde se tinha um botão para dar os golpes: Pressiona: porrada leve, segura: porrada forte. Bem mais cômodo e intuitivo, mas como quiseram por um sistema mais “moderno”, pelos menos não tem quick time events! Mas infelizmente perdemos um comando que servia para dar ordens nos sobreviventes, mas nesse aqui não tem muita diferença! Ás combo-weapons são inúmeras, mas em sua grande maioria bem sem graça, com exceção de uma ou outra, provavelmente você só vai usar ás mesmas.
Os gráfico são bons, especialmente nas expressões faciais. Tem delay de renderização (mesmo com atualizações), mas nada que ofenda.

A dublagem é incrível de tão exagerada, os caras realmente incorporaram aquele clima oitentista, tem momentos hilários por causa disso. A trilha é fraca, nenhuma canção é memorável ou que fique na cabeça.

DIFICULDADE

Praticamente nula, até tem uma dificuldade no inicio, por que com o personagem em level baixo tem um pouco de desafio, mas assim que montamos nossa primeira combo-weapon, os PPs chovem, principalmente quando achamos o “marreta de Thor” (não deve ser esse o nome da arma, mas...). então temos muitas combo-weapons extremamente apelativas, um exemplo disso foi que terminei meu primeiro gameplay no overtime com level 42! Em DR2 eu terminei com final ruim e nem tinha chegado no level 24. Outra que os psicopatas são extremamente fáceis, podesse estar num nível baixo e mesmo assim matar a grande maioria sem dificuldades. Outro facilitador foi o gerenciamento de tempo e os sobreviventes, anteriormente o tempo era primordial, tínhamos que tomar decisões e era complicado salvar todos, sem contar que a IA não ajudava, agora eles praticamente salvam a si mesmo, não precisa nem acompanhar até a safe house, basta matar os zumbis em volta e eles vão sozinhos.

Mas mesmo assim, é foda e divertido. Pra mim tem um sabor agridoce, tipo eu sinto que é incompleto, mas pelo menos mantem o estilo da franquia, mesmo que tenha perdido um pouco daquele humor doentio que me fez me apaixonar pela série.

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