domingo, 15 de janeiro de 2017

Dead Rising 4 - Diversão acima de tudo

Eu fiquei sabendo que estava saindo o DR4 praticamente três meses antes, ou seja, não tinha muito “Hype” ou esperava que fosse um clássico instantâneo. O jogo te dá o que promete: Ama aniquilar zumbis de formas criativas? Gosta de combo-weapons? Adora usar ‘n’ roupas absurdas? Curti humor-negro e personagens absurdos? Toma tudo aditivado em mil por cento.

Dead Rising 4 não é um jogo incrível e não vai mudar nosso conceito de “nova geração”, mas leva o fator diversão acima de tudo. Isso pode ser tão bom quanto ruim, os fãs HARDCORE não irão gostar de certas mudanças, tipo o novo dublador do Frank West (isso se jogou na linguagem original), na falta de desafio do jogo, não termos mais limite de tempo e principalmente a falta de psicopatas. Vamos destrinchar por partes: 
1 – O dublador do Frank realmente deu uma performance muito boa (isso a versão em inglês). Ele realmente soube incorporar aquele misto de bad-ass e babaca adicionando um pouco do Ash do Evil Dead. Eu realmente gostei da atuação, mas ao mesmo tempo não entende a necessidade dessa mudança.
2 – Realmente há falta de desafio, é praticamente somos uma máquina de matar desde do level 1, o que tem sentido por que teoricamente Frank é o fodão no quesito sobrevivência. Mas no quesito de gameplay, fica meio caidaço. Mas isso me incomodou? Na verdade, não. Como um jogador “casual”, eu quero mesmo é me divertir, mas concordo que o jogo está fácil demais e ás boss fight (com exceção do último) são uma piada perto dos jogos anteriores.
3 – O limite de tempo, tinha seu lado positivo e negativo. Primeiro que se tinha muito mais liberdade no mundo do game. Escolher a missão certa para não perder ás outras levava um bom tempo de jogo (lembra um pouca a estrutura dos jogos antigos do Megaman). Ao mesmo tempo eu achava um saco perder certos elementos da estória, ou ter que escolher. Fico meio dividido, mas acho que não faz tanta falta assim.
4 – Agora substituir os psicopatas pelos maníacos, achei que não foi muito sábio. Nem temos uma cutscene para caracterizar eles. São personagens vazios que aparecem no mapa, nenhum deles é memorável. Com exceção do boss final, todos chefes são esquecíveis, eles lembram bastante os vilões de filmes de zumbis. Não são ruins, mas faltou capricho para deixar eles com personalidade.

Em contraparte a Capcom Vancouver, entregou tudo que prometeu. 
Ás combo-weapons são levadas ao extremo, para ser uma noção uma das armas é uma varinha mágica que transforma os zumbis em renas e presentes de Natal! Diferente do DR3 não há nenhuma arma que é apelona para arrecadar PP o tempo todo. Outra coisa que melhorou bastante foi a jogabilidade, muito mais dinâmica e frenética. Temos acesso a armas brancas, de fogo e granadas em tempo real: com os gatilhos usamos armas de fogo, X & Y usamos para bater com tacos ou que tiver e LB usamos granadas ou qualquer coisa que se possa jogar. E usar o Exosuit é muito bom, quase um Hulk simulator, pena que é pouco tempo (com exceção em alguns momentos) e ele aparece aleatoriamente no cenário. 
A ambientação diferente de DR3 é bem variada, podemos ia para uma zona rural, a cidade, fabricas e claro o shopping. E é gigante o mapa, muita coisa para achar, tipo eu finalizei o game e só tinha 49% explorado! 
Pela primeira vez eles quebraram o molde, toda história do DR: Começava com surto zumbi, nesse meio tempo temos que sobreviver enquanto esperamos o exército, logo governo dá uma data limite para evacuar a cidade antes de explodir tudo. Então descobrimos que o governo está envolvido e fazendo queima de arquivo. E agora temos que sobreviver e fugir sozinhos. De qualquer forma é bom termos algo novo, o roteiro em si é bom, mas peca no direcionamento e na forma que é contada. Temos momentos extremamente sérios ala SH2 e caímos no humor do nada. Me soa meio estranho, mas no geral é bom. 
A trilha sonora dos menus é muito boa, mas em compensação ás trilhas instrumentais do jogo inteiro são instrumentais bem insossas, como algumas ressalvas a grande maioria delas é esquecível, deveriam ter feito o oposto.

Dead Rising 4 não é um jogo que vai revolucionar ou marcar como o primeiro no 360, mas é um jogo bem divertido e mesmo com ás mudanças mantem a personalidade da franquia. E se é fã provavelmente já deve estar jogando... 

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