domingo, 15 de janeiro de 2017

Metallica - Hardwired... To self-destruct



Fazia tempo que eu não ouvia um disco do Metallica com tanto interesse, depois de longos 18 anos de discos fracos para o padrão de qualidade da banda (ao meu ver).

St. Anger tinha boas ideias, mas se resumia a isso, apenas boas ideias. Em sua maioria eram canções sub-produzidas e saturadas numa péssima produção. Death Magnetic foi uma tentativa patética de agradar aos “fãs” antigos e mimados que acham que o Metallica deveria ficar congelado em 1988, mesmo que tenha algumas músicas boas, pecava por não inovar e se limitar ao B a Ba do “METAL”.

Eu poderia detalhar cada faixa e estripar em conceitos superficiais, por que você deveria ouvir Harwired... To Self-Destruct. Mas seria masturbação intelectual demais. O que posso dizer que graças a deus depois de anos o Metallica retornou a formula: Somos o Metallica e fazemos o que queremos! Nesse álbum temos riffs trash, rock de arena descarado, músicas alternativas ala Reload, canções curtas ou épicas, bateria que abusa da simplicidade com elementos complexos e vocais mais maduros sem tentar emular ecos da juventude. Ou seja, o disco que Metallica teria feito (caso não passasse por essa crise de egos, saída de integrantes, autoafirmações e quase acabar a banda). É um disco que requer várias audições para ser compreendido e digo que cada vez que ouço fica melhor.




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